LITERATURA BRASILEIRA
Castro Alves que nasceu
Na vila de Curralinho
Na Bahia onde cresceu
Seguiu logo seu
caminho.
Seu pai foi um
professor
Era médico e doutor
De nome Antônio José;
Sua mãe Clélia Brasília
Mudou-se com a
família
Para a capital do
axé.
Pois seu pai foi
convidado
Lecionar na Medicina
No Ginásio
matriculado
Foi seguindo sua
sina.
Ao cumprir cada lição
Demonstrou ter
vocação
Precoce pra poesia;
A morte da genitora
Primeira educadora
Acabou sua alegria.
Seu pai casou
novamente
Mudou da terra baiana
Um destino diferente
Capital pernambucana.
Ingressou na
Faculdade
Ideais de liberdade
Ações abolicionistas;
Envolveu-se em
movimentos
Pelo fim dos
sofrimentos
Dos entes escravagistas.
Escreveu “a
primavera”
Versos sobre
escravidão
E debruçou-se devera
Sobre a causa em
questão.
Sua brilhante
oratória
Fez parte da
trajetória
Publicando no jornal;
Com “o navio
negreiro”
O poeta condoreiro
Destaque nacional.
No Teatro Santa Isabel
Uma atriz lhe
encantou
Esse bardo menestrel
Por ela se apaixonou.
Eugênia, sua paixão
Despertou-lhe a
emoção
Gerando um intenso
amor;
Voltaram para a Bahia
Um drama apresentaria
Em prosa, desse
escritor.
As “espumas
flutuantes”
Exalta amor sensual
Poemas apaixonantes
Sobre a beleza
carnal.
Do poeta condoreiro
“Os escravos”,
derradeiro
É seu livro
inacabado;
Pois o condor bateu
asa
Abandonou essa casa
Deixando imenso
legado.
MORAIS, José Roberto. Castro Alves: o poeta condoreiro. In Revista Sarau. Vol 5. nº 17. nov/dez 2025. ISSN 29656192