LITERATURA BRASILEIRA
Dalton Trevisan nasceu
Em Curitiba, capital
Muitos contos, escreveu
Destaque nacional.
Faculdade frequentou
Em Direito se formou
Exerceu advocacia;
Trabalhou por sete anos
Na vida fez novos planos
Pra seguir com maestria.
Na carreira literária
Com novela fez estreia
Uma escrita necessária
Pra divulgar sua ideia.
Fez “sonata ao luar”
Um grupo foi liderar
Com a revista Joaquim;
E “sete anos de pastor”
Renegada pelo autor
Pois considerou ruim.
Um porta voz de
escritores
A revista se tornou
Divulgou aos seus
leitores
Muitos textos, publicou.
Carlos Drummond de
Andrade,
Cândido e Mário de
Andrade
Bons ensaios publicaram;
Entre essas publicações
Kafka e Sartre,
traduções
Grandes nomes
ilustraram.
Pela Europa viajou
Produziu sem publicar
Seis meses por lá passou
Depois pode retornar.
Na ficção aumentou
pontos
Começou escrever contos
E crônicas publicando;
Lavrou textos a granel
Espalhou como cordel
Em folhetos divulgando.
E ganhou repercussão
Vendendo muitos milhares
Com sua publicação
“Novelas nada exemplares”.
Prêmio Jabuti venceu
Recluso, não recebeu
Enviou representante;
Registrou situações
Dos costumes, tradições
E fatos angustiantes.
“Cemitério dos
elefantes”
Também “desastres de
amor”
Teve “cantinhos
galantes”
E “macho não ganha
flor”.
“Violetas e pavões”,
Ganhou o Prêmio Camões
Pela sua obra completa;
Escreveu “noites de
amor”
“O grande deflorador”
Com narrativa seleta.
Houve “crimes de paixão”
Trouxe “a guerra
conjugal”
“A faca no coração”
Com concreção temporal.
Sobre um “anjo vingador”
Um “maníaco” explorador
Sempre escreveu como
quis;
Um escritor renomado
Na cultura premiado
Prêmio Machado de Assis.
MORAIS, José Roberto. Dalton Trevisan: um escritor premiado. In Revista Sarau. vol 5. nº2. Edição Especial. Abril de 2025. (p.32) ISSN 2965.6192