LITERATURA BRASILEIRA
Nasce Amélia Beliváqua
Em solo piauiense
E como um rio deságua
Na capital maranhense.
Mil oitocentos e
sessenta
Veio ao mundo muito
atenta
Lá na fazenda Formosa;
Jerumenha, a cidade
Berço na sociedade
Pra história gloriosa.
Seu pai, desembargador
Enviou-lhe a São Luís
Como seu progenitor
Magno futuro lhe quis.
Ao chegar à capital
Colaborou no jornal
Da escola, publicando;
Em prosas e poesias
Denunciava em seus dias
E normas foi derrubando.
Pra Recife se mudou
Escrevendo pra Revista
Redatora se tornou
Conhecida jornalista.
Tornou-se a pioneira
Pra Academia Brasileira
De Letras,
candidatou-se;
Foi causar agitação
Não havia permissão
O imortal justificou-se.
Seu nome reconhecido
No universo literário
Influente, seu marido
Apoiando no cenário.
Tornou-se magna
escritora
Numa importante editora
Suas obras, publicou;
Ocorre a superação
Literária projeção
Mais mulheres, inspirou.
Escreveu as “Impressões”
“Angústia” e “Açucena”
Fez suas “Divagações”
“Através da Vida” em
cena.
Obteve seu estrelato
Uma “Flor no Orfanato”
Com “Alma Universal”;
“Alcyone” e “Aspectos”
São seus destaques
diletos
Pra crítica nacional.
“Literatura e Direito”
Enfrentando estereótipos
Pra vencer o preconceito
E mensuráveis fenótipos.
Contra a invisibilidade
Demonstrou ser na
verdade
Um talento perspicaz;
Rompendo cada barreira
Escritora brasileira
Na literatura um ás.
MORAIS, José Roberto. Amélia Biliváqua: ás na literatura. In Revista Sarau. vol 5. nº 13. março/abril, 2025. (p. 35-36) ISSN 2965 6192
Nenhum comentário:
Postar um comentário