terça-feira, 18 de julho de 2017

(DES) RESPEITO AO CADEIRANTE? ONDE? QUANDO?


A Legislação Brasileira assegura direitos aos cidadãos (direitos ao deslocamento, educação, saúde, segurança, alimentação, moradia, lazer etc), independente de raça, sexo, idade... Porém, esses direitos são violados frequentemente, diariamente, momentaneamente. Entre as diversas violações aos direitos cidadãos no Brasil, um fato aconteceu recentemente em Campos Sales, cidade do interior cearense.
Quando saia da instituição onde trabalho, percebi que o acesso à praça para cadeirantes fora interrompida por um transporte de luxo que estava estacionado inadequadamente em frente ao espaço adaptado.
Esse fato trouxe-me reflexão. Então, peguei o meu celular e utilizei-o para registrá-lo através de uma fotografia. Depois, já em minha residência comecei a refletir sobre a vida de um/a cadeirante (minha irmã – in memorian – fora cadeirante durante os três últimos anos de vida – 2012 a 2015).
O cadeirante é impossibilitado frequentemente de frequentar diferentes ambientes por falta de acesso adequado. Em postos de saúde, hospitais, restaurantes, mercados, lojas, bancos e outros ambientes, ainda deixam muito a desejar quando falamos sobre cadeirantes. Até mesmo, o deslocamento torna-se difícil, pois raramente encontramos uma cadeira de rodas motorizada, então nas cadeiras de rodas simples, as pessoas necessitam utilizar força para moverem-se. Então, quando encontramos alguém que desrespeita as mínimas demonstrações de respeito aos cadeirantes, como estacionar carro nos espaços de acesso aos locais públicos ou privados, tais como praça, restaurante, escola ou mesmo ocupar a vaga no estacionamento, percebemos o quanto a ausência de educação, respeito, moral e ética estão liquidados na nossa sociedade.

Um comentário:

  1. Registro de angústia causada pelo desrespeito aos direitos humanos por pessoas da alta classe social nas cidades do interior.

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