A Legislação Brasileira assegura direitos aos
cidadãos (direitos ao deslocamento, educação, saúde, segurança, alimentação,
moradia, lazer etc), independente de raça, sexo, idade... Porém, esses direitos
são violados frequentemente, diariamente, momentaneamente. Entre as diversas
violações aos direitos cidadãos no Brasil, um fato aconteceu recentemente em
Campos Sales, cidade do interior cearense.
Quando saia da instituição onde trabalho,
percebi que o acesso à praça para cadeirantes fora interrompida por um
transporte de luxo que estava estacionado inadequadamente em frente ao espaço
adaptado.
Esse fato trouxe-me reflexão. Então, peguei o
meu celular e utilizei-o para registrá-lo através de uma fotografia. Depois, já
em minha residência comecei a refletir sobre a vida de um/a cadeirante (minha
irmã – in memorian – fora cadeirante
durante os três últimos anos de vida – 2012 a 2015).
O cadeirante é impossibilitado frequentemente
de frequentar diferentes ambientes por falta de acesso adequado. Em postos de
saúde, hospitais, restaurantes, mercados, lojas, bancos e outros ambientes,
ainda deixam muito a desejar quando falamos sobre cadeirantes. Até mesmo, o
deslocamento torna-se difícil, pois raramente encontramos uma cadeira de rodas
motorizada, então nas cadeiras de rodas simples, as pessoas necessitam utilizar
força para moverem-se. Então, quando encontramos alguém que desrespeita as
mínimas demonstrações de respeito aos cadeirantes, como estacionar carro nos
espaços de acesso aos locais públicos ou privados, tais como praça,
restaurante, escola ou mesmo ocupar a vaga no estacionamento, percebemos o
quanto a ausência de educação, respeito, moral e ética estão liquidados na
nossa sociedade.
Registro de angústia causada pelo desrespeito aos direitos humanos por pessoas da alta classe social nas cidades do interior.
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