O
feriado natalício tem caráter religioso e é comemorado pela
cristandade celebrando o nascimento de Jesus de Nazaré. Digo
cristandade, porque os verdadeiros cristãos não comemoram o natal.
Visto que antigamente não se comemorava nascimento de alguém. Além
disso, os fatores históricos e naturais possibilita a compreensão
de que Jesus de Nazaré não nasceu no mês de dezembro.
Nesse
período de feriado festivo são vividos momentos de imensa alegria.
O reencontro entre familiares e a famosa ceia de natal são os
principais caracteres desses acontecimentos. Parentes que estiveram
ausentes costumam retornar ao seio familiar para festejar com amigos,
primos, irmãos, filhos, pais, avós... A ceia natalina geralmente
tem carne e bebida. O peru, geralmente, é a ave preferida para
compor a ceia juntamente com o vinho. Acompanhados de uma boa
conversa e narração de estórias e histórias, o churrasco também
enriquece a mesa das famílias. Os votos de felicidades são
acompanhados com apertos de mãos e abraços incomuns no cotidiano
das pessoas.
Por
outro lado, esses eventos natalinos são marcados pelos acidentes e
assassinatos que entristecem as pessoas. Pois, muitas delas ingerem
bebidas alcoólicas e ao dirigirem seus veículos causam acidentes
enquanto outras envolvem-se em discussões, relacionamentos
“proibidos” e acabam brigando e/ou assassinando alguém.
Portanto,
os momentos alegres prevalecem nesse período de feriado. Os
reencontros familiares são marcados pelos momentos festivos de
alegria e diversão. Mas acidentes e assassinatos costumam
interromper esses momentos para mostrar que a tristeza também une
amigos e familiares no período natalino.
Sítio
Tanquinho, Araripe, 28 de dezembro de 2017
Esse texto faz referência ao natal mais triste da minha vida (24/12/2017), pois meu primo Leôncio Salviano foi assassinado, tornando um momento festivo em um momento de angústia que uniu a família Morais.
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