LITERATURA BRASILEIRA
II
– VIDA NORDESTINA
O
meu nome é Severino
Vivendo
meu dia a dia
Sou
autêntico nordestino
Minha
mãe, Dona Maria.
Minha
querida esposa
É
chamada de Luzia
Ela
é filha de Antônia
E
do velho Zacarias.
Neste
torrão tão quente
Vou
vivendo com alegria
No
roçado agricultor
Trabalho
sem companhia.
Acordo
logo cedinho
O
sol brilhante irradia
Já
plantei milho e feijão
Jerimum
e melancia.
À
tarde, monto o alazão
Vou
cuidar da vacaria
Vestindo
o velho gibão
O
ocaso se inicia.
Ao
curral trago as vacas
Para
poder ordenhar
Minha
pequena Sofia
Com
leite alimentar.
À
noite, eu me hospedo
Nesta
simples moradia
Depois
do jantar, vou dormir
Para
acordar noutro dia.
MORAIS, José Roberto. Confabulando com João Cabral. In Revista Sarau. Vol 4, Nº 10, setembro/outubro 2024 (p.40) ISSN 2965.6192
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