LITERATURA CEARENSE
Do
poeta Juvenal
Rua
Formosa, começo
Bairro
residencial.
O
poeta popular
Foi
também familiar
De
Capistrano de Abreu;
Rodolfo
Téofilo, primos
Escritor
que aplaudimos
Cada
obra que escreveu.
Para
o Sítio Boa Vista
Um
recanto aconchegante
Mudou-se
tão otimista
Era
pequeno estudante.
Em
Pacatuba, estudou
No
Aracati, frequentou
Já
com noções de latim;
Fez
seu primeiro jornal
Literário
e cultural
“Sempre
Viva” foi assim.
Do
Ceará ao Brasil
“Mocidade
Cearense”
Da
imprensa estudantil
Pra
Marmota Fluminense.
Lá
no Rio de Janeiro
Pra
seguir o seu roteiro
Naquela
linda cidade;
Com
Machado de Assis,
Macêdo
e Marinho, quis
Fazer
laços de amizade.
Ceará
no Romantismo
Como
marco inaugural
Teve
o regionalismo
Do
poeta Juvenal.
Os
seus “Prelúdios Poéticos”
Com
versos sempre frenéticos
Por
ser magno literário;
E
fez peça teatral
Padaria
Espiritual
Padeiro-mor
honorário.
“Lendas
e Canções Populares”
Obra
regionalista
Desbravando
outros mares
Figura
abolicionista.
Com
“A Noite na Senzala”
“O
Escravo” também fala
Do
suicídio ocorrido;
Na
encenação transfere
Disse
“Quem com ferro fere,
Com
ferro será ferido”.
No
fantástico escreveu
O
poema “A Machadada”,
Uma
prisão que ocorreu
No
percurso da jornada.
Um
poeta folclorista
Pois
foi um grande contista
Com
as “Cenas Populares”;
Genuína
inspiração
Galeno
é tradição
De
produções singulares.
MORAIS, José Roberto. Juvenal Galeno: poeta folclorista. In Revista Sarau. Vol 4, Nº 10, setembro/outubro 2024 (p.40-41) ISSN 2965.6192
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